Os desafios de quem está na linha de frente, combatendo o coronavírus, uma doença ainda desconhecida
Se nós, população em geral já nos assustamos quando nos deparamos com o crescente número de casos de coronavírus, imagine quem está na linha de frente, arriscando a vida todos os dias para salvar pacientes recém-diagnosticados.
O Brasil, assim como resto do mundo, luta para encontrar tratamentos que proporcionem conforto e tentem diminuir as consequências no organismo dos pacientes que tentam se curar do novo coronavírus. Estamos todos na mesma batalha pela vida.
Uma das únicas certezas que carregamos, é o alto poder de contágio desta doença. Por isso, meios de comunicação e profissionais de saúde não cansam de repetir. Lave bem as mãos, higienize tudo que chega em casa. Evite sair de casa ao máximo, se precisar sair, use máscara e álcool em gel.
Estas medidas simples significam uma curva de contágio menos acelerada e com isso, menor possibilidade de esgotamento de leitos para tratamento de pacientes com coronavírus.
O tempo, neste caso é mais inimigo do que aliado. Para alguns casos, é o responsável por tirar a vida de quem tinha muito a viver, e para os pesquisadores, traduz-se no obstáculo de batalhar por resultados de estudos em andamento.
O combate ao coronavírus na linha de frente
Mesmo os países que possuem as tecnologias mais avançadas não conseguiram impedir uma alta taxa de mortalidade. Isso porque o combate ao coronavírus não depende só de ventiladores e equipamentos de monitoramento.
Precisamos de um grande número de médicos para realizar as rotinas de pacientes vítimas desse vírus, que precisam de uma série de cuidados específicos, medicamentos, EPI’s (Equipamentos de Proteção Individual) e leitos. Também precisamos considerar que cada paciente pode ficar, em média 15 dias internado no hospital.
Por todos estes motivos, é vital se proteger ao máximo para tentar driblar esta doença que ainda é um mistério.
Para lutar contra esta doença, protocolos foram criados, especialistas de todas as partes do país recrutados e todos os recursos possíveis foram reunidos. Estamos dando nosso melhor.
Muitos médicos e enfermeiros, abriram mão do contato com a sua família, por medo de serem vetores do coronavírus e assim, vitimar aqueles que mais amam. Estão trabalhando incansavelmente em plantões exaustivos na esperança de salvar mais um.
A lição que fica
O coronavírus despertou a criatividade para inovar em tratamentos hospitalares. Agilizou centenas de obras para que tivéssemos espaço para tratar a todos. Uniu estados e países, mostrando que o mundo ainda pode ser solidário, mesmo em um cenário tão triste como o que enfrentamos hoje.