O processo de mutação do novo coronavírus é algo comum que acontece com outros vírus como o da gripe
Esse é o motivo pelo qual é indicado que todos os anos, a vacina da gripe seja reaplicada. Os cientistas avaliam as mudanças mais recentes ocorridas no vírus e desenvolvem uma nova versão da vacina, que irá te proteger destas variantes desenvolvidas pela doença. Apesar de ser algo já esperado pelos cientistas, a mutação do coronavírus precisa ser estudada para entender até onde isso afeta os cidadãos e em que os profissionais da saúde precisam ficar de olho.
Até agora, sabe-se que esse novo gênero da COVID-19 preserva os mesmos sintomas, porém é mais contagioso. Para ser mais preciso, ela é 56% mais contagiosa do que a primeira versão. Ela já foi detectada em outros 17 países além do Brasil como Suécia, Espanha, África do Sul, França, Canadá, Japão e Austrália. Isso fez com que muitos deles adotassem medidas mais restritivas para tentar evitar uma terceira onda de contágio.
Uma das preocupações atuais dos cientistas é que essa nova variante pode fazer com que testes positivos sejam identificados como negativos, uma vez que a alteração no gene impacta na sensibilidade da detecção. O vírus não se tornou mais mortal, porém o fato de ser muito mais contagioso é motivo de preocupação, já que proporcionalmente falando, podem haver mais hospitalizações de casos graves e causar uma superlotação nos hospitais que já lutam para atender aos pacientes atuais.
No Brasil o estado de Manaus conduziu um estudo que comprova que a mutação do novo coronavírus estava presente em 42% das pessoas testadas em dezembro. Alguns países já fecharam as fronteiras para a entrada de brasileiros, temendo um aumento no número de casos. O Reino Unido decretou lockdown para frear a onda de contágio enquanto a vacinação avança. Eles já possuem um record de novos casos registrados, com mais de 7 dias consecutivos que apontam mais de 50 mil novos diagnósticos de COVID ao dia.
Felizmente, a nova variante ainda não demonstra ser mais resistente às vacinas já desenvolvidas, o que reforça a importância da imunização em massa o mais rápido possível, que poderia conter o avanço da doença em nível mundial.